Tolice alguma pensar no passado já não tão distante, virou-se do avesso e teve acesso ao ex passageiro. Retornou com afinco, emergiu de sabe Deus onde. Fugiu das sombras escuras e pretéritas, recorreu à luz do presente. Tolice não pensar em confusão. O regresso vem em dose dupla, os sentidos se aguçam e emanar sossego é questão urgente! Dissolve a paz, caleja o amor. É impreciso decifrar.
Retorna o ex passageiro, zombeteiro, não há de fazer morada. Ainda que teime confundir, já ouve conhecimento de si. O antídoto está mais forte, não mais vulnerável como de princípio.
[Criou-se muro em frente ao jardim.
Rocha impermeável]
O regresso é fiel à solução - compromisso de honra! Já passa da hora de caminhar, à frente está o futuro e as questões estão resolvidas logo atrás. Autoriza a partida, não há freio. O ex passageiro se desloca aos fundos, longe se vê - turvo - seu "ir embora".
[Adeus, passageiro não querido]
Tudo está acertado, decidido, terminado. Turbulência já passou.
O muro está firme e forte, compreende melhor os eventos e suspira com leveza.
Marchar para frente!
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