sexta-feira, 5 de junho de 2015

Passa a vírgula e tem mais problema.

Dos diversos problemas que o Brasil enfrenta, não seria o conjunto urbano e social um fator exclusivo para que não pudesse ser encaixado na categoria: INFELICIDADE. Sim, tamanha deve ser a infelicidade daquele que vive aqui, inclusive eu, exposto a todo tipo de fúria enigmática que se traduz em soluções desastrosas do avanço social e, consequentemente problemático. Vejamos os fatos: falta de planejamento base para promoção do controle desordenado das cidades, que promove os grandes centros como áreas inacessíveis devido ao seu encarecimento (para alegria dos pobres, olha só que beleza!), contribuindo assim, para que se busque por moradias mais distantes e mais acessíveis (sim, estou me referindo ao custo financeiro, até porque ‘não vejo’ incomodo algum em atravessar o Rio São Francisco se, somente se, do lado oposto tiver uma moradia FREE. O que acham?).
Não bastasse a dificuldade para com o acesso às áreas de maiores produções e qualidades, uma numerosa parte dos trabalhadores possuem salários baixíssimos e para sua formosa infelicidade: o transporte público é um desastre, precário, tais zonas segregadas não contam com o saneamento básico e o asfalto e, para reforçar, os índices de violência estão lá no topo.
Falando em topo, que acham das favelas? Conjunto 'infeliz' da parte esquecida e desestruturada das cidades do meu Brasil. Ô beleza! Desemprego, falta de planejamento urbano, concentração de renda, invasão de áreas inapropriadas, desfavoráveis à habitação, a exemplo dos morros.
O Brasil brasileiro está transbordando de problemas, não é verdade? Por falar em transbordar, toda essa conversa desestruturada também se relaciona à agressão ao meio ambiente, um de seus prodígios são as enchentes que podem sim ocorrer tendo ou não a interferência humana, mas que na maioria dos casos, por falta de planejamentos urbanísticos, loteamentos, poluição, impermeabilização do solo, a água não encontra saída e simplesmente, transborda. Transborda para dentro de nossas casas, inundando nossas salas e queimando aquela televisão que só tinha sido paga a primeira parcela, apodrecendo a madeira do sofá (o sofá que se costumava sentar todas as noites para assistir à novela das 8 na televisão que só tinha uma parcela paga e que queimou numa enchente que adentrou a humilde residência).
Agora, peço perdão, mas já estou indo. Se for mesmo para listar todas as infelicidades desses, inclusive eu, brasileirinhos, eu passaria a madrugada, o ano ou sabe Deus o tempo para falar tudo. E assim, quando já estivesse prestes a terminar, surgiria mais algum só pra enfatizar que problema todo mundo tem, inclusive nós, brasileirinhos. Não é verdade? 


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