sábado, 6 de junho de 2015

Depois do ponto de ônibus

Eu vejo as casas passando
E o Sol clamando por atenção
Vejo as nuvens se dissipando no céu
Eu vejo...

Em pequenos laços de memória a vida se esvai
Eu vejo o dia virando noite
E a noite cada vez mais brilhante
De longe eu vejo a Lua
Eu vejo...

Tanto que vejo
Tanto que penso, são tantas as coisas que sinto
Enquanto tudo se vai, eu fico
Mesmo sendo eu o passageiro
Quem passa ligeiro não sou eu

Eu vejo tudo por uma janela
Por uma fresta de vida
Eu sinto o vento nos cabelos
E mais adiante eu vejo...

Vejo esse meu destino que não tarda a chegar
Passa ligeiro
E eu, passageiro
Um dia chego lá!

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