O
som que canta lá fora não é o mesmo que canta aqui.
De
que maneira a intensidade com que se sente – e sente profundamente
Pode
tornar-se menor?
O
rio que corre na veia, de sangue é
E
é e se retorce
E
comprime
E
deságua
E
inunda, alagando o mesmo rio que não deixa de existir
A
chuva que cai não é água
E
o som que canta lá fora não é o mesmo que canta aqui
Menor,
menorzinho, menor, menorzinho
De
que maneira a intensidade com que se sente – e sente profundamente
Pode
tornar-se menor?
Menor,
menorzinho
O
rio que corre na veia, sangue, incendeia
Evapora
A
chuva que cai não é água
O
vento que dança, de ar não é feito
O
frio balança o corpo
E
o rio, que corre na veia, congela
Frio
O
som que canta lá fora não é o mesmo que canta aqui
O
som que canta lá fora não é o mesmo
O
som que canta lá fora não é o mesmo
E
já não canta aqui
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